Making of da campanha Dijean "Tá em alta. Tá na moda. É Dijean" criada pela agência DCS e protagonizada pela atriz Thaila Ayala. Realizado para a agência BOCA durante a gravação do comercial produzido nos estúdios da O2 em São Paulo e a seção de fotos realizada por J.R. Duran.
Agência: BOCA
Direção: Daniel Marvel
Operador de câmera: Maurício Vargas
Edição: Renata Munaretto
27.4.10
Making of Dijean -Thaila Ayala
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21.4.10
Do Inferno ao Paraíso
Na última quinta-feira dia 15 de abril realizei a direcão do video clip de estréia da banda DoubleFace para a a música “Do Inferno ao Paraiso”. O trabalho foi uma produção do Melissandro Bittencourt responsável também pela Direção de Fotografia.
Quando fui convidado a pouco mais de uma mês para dirigir, editar e pós produzir este trabalho logo me preocupei no sentido de criar um conceito para o video clipe, buscando um diferencial do que vem sendo utilizado como linguagem de maneira geral para as bandas de rock atualmente aqui no Brasil. A música dos garotos é bastante urbana e essa atmosfera se faz presente nas letras e também no visual da banda, portanto me pareceu que o caminho mais óbvio seria o de usar como locação um estúdio, uma casa abandonada ou o telhado de um edifício com vista para os prédios do centro da cidade. Mas isso era justamente o que eu não queria, o caminho mais óbvio. Tíra-los deste ambiente urbano tornou-se uma prioridade. A minha idéia era de trasnportá-los para uma paisagem inóspita e avessa ao estilo da banda criando também uma atmosfera surreal. Foi então que lembrei-me das dunas da praia de Cidreira/RS e acionei nossa diretora de produção Taty Behar que com a ajuda de sua equipe entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Cidreira bem como com a Secretaria de Turismo do município que nos autorizaram a gravar nessa que é considerada uma das maiores reservas de dunas da América Latina.
Ocorreu tudo certo durante as gravações na quinta-feira e aproveitei o sábado e o domingo para a edição e finalização do vídeo clipe. Abaixo algumas fotos de making of e frames do vídeo. Assim que a banda lança-lo eu posto ele aqui no blog juntamente com a ficha técnica completa e lista de apoiadores e agradecimentos.
Quando fui convidado a pouco mais de uma mês para dirigir, editar e pós produzir este trabalho logo me preocupei no sentido de criar um conceito para o video clipe, buscando um diferencial do que vem sendo utilizado como linguagem de maneira geral para as bandas de rock atualmente aqui no Brasil. A música dos garotos é bastante urbana e essa atmosfera se faz presente nas letras e também no visual da banda, portanto me pareceu que o caminho mais óbvio seria o de usar como locação um estúdio, uma casa abandonada ou o telhado de um edifício com vista para os prédios do centro da cidade. Mas isso era justamente o que eu não queria, o caminho mais óbvio. Tíra-los deste ambiente urbano tornou-se uma prioridade. A minha idéia era de trasnportá-los para uma paisagem inóspita e avessa ao estilo da banda criando também uma atmosfera surreal. Foi então que lembrei-me das dunas da praia de Cidreira/RS e acionei nossa diretora de produção Taty Behar que com a ajuda de sua equipe entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Cidreira bem como com a Secretaria de Turismo do município que nos autorizaram a gravar nessa que é considerada uma das maiores reservas de dunas da América Latina.
Ocorreu tudo certo durante as gravações na quinta-feira e aproveitei o sábado e o domingo para a edição e finalização do vídeo clipe. Abaixo algumas fotos de making of e frames do vídeo. Assim que a banda lança-lo eu posto ele aqui no blog juntamente com a ficha técnica completa e lista de apoiadores e agradecimentos.
Making Of fotográfico feito por Daniela Ferrari.
Frames do vídeo clipe
11.4.10
Livro da Semana - Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil
Sem dúvida um livro que há muito tempo já deveria ter sido escrito, o jornalista Leandro Narloch não só toca como escarafuncha a ferida da história do país ao desmistificar alguns dos nossos mais diletos heróis entre eles Santos Dumont, Zumbi dos Palmares, Aleijadinho e Luís Carlos Prestes erguendo polêmicas afirmações como a de que quem matou mais índios no Brasil foram os próprios índios e a de que João Goulart favorecia empreiteiras. Digo que este livro já deveria há muito tempo ter sido publicado não por um sentimento particular de rebeldia mas por nunca haver concordado com a versão oficial de diversos acontecimentos históricos pelo simples fato de não me parecerem plausíveis depois da analise do contexto em que ocorreram.
Uma das primeiras pessoas a abrir meus olhos no que se refere a versão oficial dos fatos históricos que nos é ensinada geração após geração nas escolas foi meu professor de história com quem tive aulas na metade final do primário. Homem alto e muito magro com profundas olheiras e roupas hippie, tinha o dom de hipnotizar a todos com suas aventuras da época em que vivera entres os índios da Amazônia. Sempre preocupou-se em abrir alguns parênteses entre os capítulos dos livros didáticos a fim de nos esclarecer com boa dose de humor o que de fato ocorrera em determinados acontecimentos históricos ali retratados de maneira tão poética como o "grito da independência" proclamado as margens do Ipiranga por exemplo.
Grande parte das revelações feitas por Narloch em seu livro, baseado em uma extensa bibliografia, tem um relevante argumento a lógica comportamental dos indivíduos e da própria sociedade da época em que se deram os fatos. Em um dos capítulos mais polêmicos de seu livro onde escreve que Zumbi e o Quilombo dos Palmares estavam muito mais para um reino africano onde ele teria inclusive escravos do que para a projetada sociedade igualitária de historiadores Marxistas como Décio Freitas.
Importante também o trecho do livro em que Narloch destrincha os grupos de guerrilheiros comunistas, dos quais fizeram parte importantes nomes da nossa política atual, que durante o regime militar não lutavam por liberdade e sim pelo ideal de substituir a ditadura da burguesia pela ditadura do proletariado.
Sem dúvida o livro não é definitivo mas que a história brasileira está recheada de engodos e de informações distorcidas estamos carecas de saber, o que realmente estava faltando era alguém com peito de escrever algo como o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. Sua principal característica, a que para mim parece ser a mais importante quando se fala de arte em geral, é a de nos fazer pensar.
O próximo Livro da Semana é o maravilhoso Trem Noturno para Lisboa de Pascal Mercier.
2.4.10
Livro da Semana - Os Homens que não amavam as mulheres
Quando comecei a leitura das 524 páginas que compõem o primeiro livro da trilologia Millenium do escritor e jornalista sueco Stieg Larsson "Os homens que não amavam as mulheres", que por sinal é um nome horrível e soa totalmente piegas não fazendo jus a qualidade da obra, me senti bastante entusiasmado justamente por que ao nos apresentar diversos personagens interessantes e uma série de tramas simultâneas Larsson não nos permite largar o livro. Consumido pela ansiedade compulsivamente lia capítulo a capítulo afim de descobrir o que de fato aconteceria aos protagonistas. Diversão pura, pode ter certeza!
A trama principal gira em torno de Mikael Blomkvist jornalista chefe de edição da revista de economia Millenium que é condenado por calúnia e difamação depois de publicar uma matéria onde denuncia por corrupção importante empresário sueco Hans Erik Wennestorm. Devido ao poder político e financeiro de seu inimigo opta por afastar-se da revista para não prejudicá-la e é neste momento que é contatado por Henrik Vanger que lhe faz uma proposta milhonária afim de que descubra que matou em 1966 sua sobrinha Harriet Vanger.
Lá pelo meio do livro comecei a me perguntar se não estaria o autor tentando me enrolar enquanto o jornalista mergulha em uma pesquisa detalhada a respeito de cada membro do clã Vanger. Mas é justamente aí que que está o pulo do gato, se prestarmos muita atenção na trajetória e em todos esses detalhes a respeito dessa bizarra família tudo fará muito mais sentido na medida que os mistérios forem aos poucos sendo desvendados.
O que falar de Lisbeth Salander? A punk anoréxica é sem nenhuma dúvida fundamental no sucesso da trama de Stieg Larsson. Uma hacker incompreendida que sob o signo da insanidade sofre todo o tipo de abuso por parte de seu tutor e a quem vamos conhecendo paralelamente a história principal onde se revelará uma aliada e tanto de Blomkvist na metade final do livro.
A curiosidade a respeito da triologia Millenium é o fato de que o jornalista Stieg Larsson morreu de ataque cardiaco em 2004 logo após entregá-la a seu editor não podendo testemunhar o sucesso mundial de sua obra que figura entre as mais vendidas dos últimos tempos.
Enfim, super recomendo! Tenho certeza que quem curte ficção policial e suspense vai adorar e até quem não é fã do gênero tem uma grande chance de mudar seus conceitos. Em breve posto aqui sobre os volumes 2 e 3 da triologia Millenium.
Detalhes:
Homens Que Nao Amavam As Mulheres, Os
Coleção: MILLENNIUM, V.1
Autor: LARSSON, STIEG
Tradutor: NEVES, PAULO
Editora: COMPANHIA DAS LETRAS
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA - FICÇÃO POLICIAL
Sinopse: Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na vizinhança de Hedestad, Suécia. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.Com produção suéca e excelentes críticas chega em abril o filme de Os homens que não amavam as mulheres. Hollywood já promete uma versão sob a batuta do maestro David Fincher, mas realmente será que precisa? Abaixo o trailer.
Quero aproveitar e agradecer ao pessoal da Saraiva do Moinhos Shopping de Porto Alegre que sempre me atendem com muita gentileza e atenção.
Próximo livro da semana é Guia politicamente incorreto da história do Brasil de Leandro Narloch.
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